quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA ANO 2014/2015 EM MACAÉ




ANO DE 2014
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
ESTADO: RIO DE JANEIRO MUNICÍPIO: MACAÉ
   
SETORES
TOTAL ADMIS.
TOTAL DESLIG.
SALDO




EXTRATIVA MINERAL
330
988
-658




INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
6.990
6.813
177




SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA
288
179
109




CONSTRUÇÃO CIVIL
12.080
12.241
-161




COMÉRCIO
10.390
10.019
371




SERVIÇOS
30.941
30.030
911




ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
5
4
1




AGROPECUÁRIA
190
182
8




TOTAL
61.214
60.456
758



MTE/CAGED









No ano de 2014, o município de Macaé deixou de gerar emprego, no setor de extrativismo mineral e no setor  da construção civil. No segmento extrativista mineral, a perda do número de empregos,  apresentaram o saldo líquido  negativo de 658 desempregados, com a carteira assinada. No segmento da construção civil, onde o saldo líquido também foi negativo, a perda de empregos formais foram de  161 desempregados.

 Os dois segmentos econômicos deficitários do ano de 2014, já indicavam no próprio  ano, o prenúncio da crise financeira, que enfrentaria os municípios da bacia petrolífera de Campos, por conta, da queda do preço do barril do petróleo, no mercado internacional.

Para o melhor esclarecimento e entendimento, o setor de extrativismo mineral em Macaé, está relacionado ao setor da extração de petróleo, cujos reflexos do seu desaceleramento, logo, refletiram no saldo do emprego da construção civil, devido a sua sensibilidade à qualquer adversidade econômica, como pode-se comprovar através da tabela acima do MTE/CAGED.

Registra-se que o saldo total do emprego anual foi positivo, em 758 empregos agregados, ao estoque de emprego do município.   


ANO DE 2015
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
ESTADO: RIO DE JANEIRO MUNICÍPIO: MACAÉ

SETORES
TOTAL ADMIS.
TOTAL DESLIG.
SALDO




EXTRATIVA MINERAL
136
580
-444




INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
5.252
6.726
-1.474




SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA
163
238
-75




CONSTRUÇÃO CIVIL
6.056
7.845
-1.789




COMÉRCIO
7.982
8.781
-799




SERVIÇOS
23.376
30.946
-7.570




ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
0
2
-2




AGROPECUÁRIA
114
129
-15




TOTAL
43.079
55.247
-12.168



MTE/CAGED


O ano de 2015,  percebe-se nitidamente, os veementes reflexos  decorrentes da queda do preço do petróleo no município macaense,  cujas consequências negativas se abateram  sobre a economia local. Todos os segmentos econômicos figuram na tabela acima, com os seus respectivos saldos líquidos de empregos negativos. Ou seja, não ocorreu no ano de 2015 geração de empregos, mas sim, perda significativa da força de trabalho.

Destaca-se dentro deste contexto alarmante, os dois segmentos de atividade econômica que mais perderam  empregos formais. O primeiro relaciona-se ao de atividades de serviços com 7.570 trabalhadores a menos, ou uma desagregação no estoque de empregos do município de mão-obra no ano. O segundo reside no setor da atividade da construção civil, como já era esperado, com o quantitativo de 1.789 empregos a menos.

Importa deixar claro, que o setor de atividades de serviços da economia de Macaé, foi fortemente afetado, em razão de se  constituir na sua maioria de empresas prestadoras de serviços à Petrobrás, responsável, por alavancar uma expressiva cadeia de valor econômico no município. 

Urge necessário salientar também, que a aludida empresa de petróleo sofreu em 2015 uma redução expressiva dos seus investimentos ou porque não dizer, uma quase paralisação das suas atividades operacionais. Os eventos que contribuíram para redução do ritmo de atividade econômica da Petrobrás, estão intimamente ligados,  a queda do preço do barril do petróleo, a desvalorização cambial com o dólar chegando próximo dos R$ 4,00, o que impactou a dívida da empresa e a operação Lava-Jato, que lancetou o tumor da corrupção dentro da companhia.

Por derradeiro, a perda total de empregos com a carteira assinada ao longo do ano de 2015 em Macaé, foi de menos 12.168 empregos com a carteira assinada. Números representativos e nada desprezível para a economia regional.


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