quinta-feira, 14 de julho de 2016

PROGRAMA PASSAGEM A UM REAL - VALORES REAIS - REPASSADOS AS EMPRESAS DE ÔNIBUS





                             PROGRAMA PASSAGEM A UM REAL - VALORES REAIS - REPASSADOS AS EMPRESAS DE ÔNIBUS   

Fonte: Orçamento Público, PMCG.

A intervenção realizada pela prefeita Rosinha no sistema de ônibus de Campos constitui-se em ato de oportunismo, típico de governos populistas em ano eleitoral. 

Os problemas do transporte público do município não começaram com a prefeita, apenas, continuaram, ou melhor dizendo, se aprofundaram em virtude do governo municipal, implantar o programa da passagem a um real, sem reestruturar o sistema de transporte coletivo do município. Numa característica patente de uma “gestora” pública de visão de curto prazo dos problemas locais.

Só para que a sociedade tome ciência, as empresas de ônibus do nosso município, receberam da prefeitura em valores reais atualizados pelo IPCA índice de preço apurado pelo IBGE, até o mês de novembro de 2015, exatamente, o valor de R$ 223.549.441,69, através do aludido programa social. Renda transferida do orçamento público municipal, dinheiro do contribuinte, para que os empresários oferecessem a população campista, serviços de transporte de alta qualidade. Fato que não ocorreu por conta exclusiva da leniência e inércia fiscalizatória por parte do poder concedente, a prefeitura municipal de Campos. Demonstrando com isso a fragilidade e a falta de liderança política, do grupo que hoje está no poder, em lidar com um setor tão relevante ao trabalhador.

Ainda não satisfeitos com a volumosa quantia recebida, esses empresários fizeram lobby junta a prefeita, no sentido do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FUNDECAM), financiar a aquisição de ônibus novos e com ar condicionado, quando na ocasião conseguiram R$ 100.000.000,00 à taxa de juros de 6% ao ano, com a justificativa de que a partir deste momento da renovação da frota, o transporte público de Campos iria melhorar. Algo que infelizmente, presenciamos agora que resultou apenas em mais um factoide “garotista”, lançado contra a população campista que vive atormentada, pela falta de transporte público no município para se locomoverem dignamente. 

Obviamente, não foi por conta da falta de dinheiro público fartamente aportado no setor que ele hoje funciona precariamente. O dinheiro sempre existiu prefeita, como está provado acima.

Agora, vossa excelência publicar no Diário Oficial do município, intervenção no referido setor soa no mínimo como mais um teatro de uma administração desorganizada e sem rumo. Infelizmente!  A conta mais uma vez está sendo paga pela população carente e desprovida de políticas públicas eficazes.



   
   




  

   

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