sexta-feira, 7 de outubro de 2016


EVOLUÇÃO DOS GASTOS CORRENTES E DOS INVESTIMENTOS EXECUTADOS DE 2009 A 2016 DE JANEIRO A JUNHO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS -RJ

Fonte: TCE-RJ

O gráfico acima traz o retrato semestral dos gastos correntes e dos investimentos realizados em valores nominais dos anos fiscais de 2009 a 2016, do governo municipal.

Verifica-se, os gastos obedecem à trajetória de crescimento, no ano fiscal de 2012 ano eleitoral municipal em relação a 2011, quando subiu 7,86% e os investimentos tiveram uma variação proporcional maior de 29,64%.

No ano fiscal de 2014, também, ano eleitoral, desta feita por conta das eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro, para deputados estaduais e federais, em relação ao ano de 2013, as despesas se elevaram em 22,09%, enquanto os investimentos alcançaram variação maior do que os gastos correntes, atingindo o patamar de 43,86%.

Quando o foco de análise prioriza, o recorte de tempo circunscrito ao ano eleitoral de 2016 em relação ao ano de 2015 percebe-se, a explosão da despesa corrente em 79,86%, enquanto à curva dos investimentos, sofre uma pífia variação percentual de 1,40%. Estes números deixam claros e evidentes, os gastos correntes sofrem expressivo aumento. Os investimentos reduzem sensivelmente de um ano para o outro.

Confirma-se, dentro deste sucinto estudo através dos dados numéricos semestrais, liberados recentemente pelo governo municipal ao Tribunal de Contas do Estado, tudo aquilo que já vínhamos falando. O governo municipal, visando eleger o seu candidato a prefeito, fato que felizmente, não ocorreu, deixou conscientemente a despesa explodir. Não fez o devido ajuste fiscal necessário exigido em tempos de conjuntura de crise fiscal, pelo contrário, endividou ainda mais a prefeitura, por razões já exaustivamente conhecidas.

Acrescenta-se, por derradeiro, a guisa de ilustração, a despesa corrente, tudo indica, elevou-se em virtude do aparelhamento da máquina pública municipal, decorrente das contratações irregulares (RPAS) identificadas tempestivamente pelo Ministério Público Estadual, conjugado, ao inchaço vergonhoso e irregular do cadastro do Programa Cheque Cidadão, além da majoração eleitoreira dos salários dos servidores, fruto da lavra de administradores públicos irresponsáveis e populistas, cujo pensamento, encontra-se na próxima eleição jamais na próxima geração.

Por estas e outras demagogias praticadas pela gestora do poder executivo local, o povo de Campos, rechaçou nas urnas no último dia dois de outubro, o modelo administrativo e político, dos coronéis do asfalto, quando na ocasião, acabou com as eleições municipais de 2016 já  no primeiro turno. Viva a democracia!            

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