sexta-feira, 14 de outubro de 2016

RETRATO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO GOVERNO ROSINHA DE JANEIRO A AGOSTO DE 2009/2016



MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES  EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE JANEIRO  A AGOSTO DE 2009/ 2016  EM VALORES NOMINAIS

Fonte: TCE-RJ

Este gráfico apresenta o retrato da despesa do governo Rosinha, tanto da despesa corrente (custeio+ folha de pessoal), como, também, a despesa de capital (investimentos), circunscrito, ao período de janeiro a agosto de 2009 a 2016. Isto é, os dados acima, referem-se aos primeiros oitos meses de cada ano da execução orçamentária.

Verifica-se, por sua vez, enquanto a despesa corrente mantém a sua trajetória de crescimento expressivo, a curva de investimentos segue estável, mantendo a tendência de queda, conforme se constata, através da linha de tendência do gráfico.

Nos primeiros oito meses dos dois mandatos da prefeita (2009/2016), a despesa corrente média (custeio + folha de pessoal) representou R$ 1,090 bilhões, a despesa de capital média (investimentos) deste período representou R$ 240,577  milhões em valores nominais. Esta realidade financeira confirma o estrangulamento da atividade fim da administração pública municipal, em razão da falta de cuidado do gerenciamento e contenção dos gastos. Os investimentos, em virtude do volume de recursos dos royalties e das participações especiais, que entraram no caixa da prefeitura deveriam está no patamar bem mais elevado.

Os aludidos numerários deixam claro, o governo da prefeita Rosinha, prioriza a despesa, em detrimento dos investimentos, ao contrário do que se propagou ao longo da sua gestão. Ao se aproximar do seu final, as evidências relativas de que o governo municipal pratica gestão temerária dos recursos públicos municipais, são irrefutáveis.

Ao se comparar especificamente, a execução da despesa corrente do ano de 2016 em relação ao ano de 2015, observa-se, a sua majoração em 20,21% no período de  oito meses.  A despesa de capital (investimentos) cresceram, apenas, 10,24% no mesmo período.

Realmente, quando o marido da prefeita vaticina com todas as letras verborrágicas que lhe tem direito, “O  PREFEITO ELEITO NÃO CHEGA AO MEIO  DO ANO COM OS SALÁRIOS EM DIA", ele tem toda a razão”. Confessa sem vacilar que a prefeitura se encontra no buraco. O tamanho dele se conhecerá somente a partir de janeiro de 2017.
  
O governo municipal apesar de declarar de forma demagógica, que fez o dever de casa, via o ajuste da despesa à atual conjuntura de queda de arrecadação, falta com a verdade à população. Além de elevarem a despesa corrente como se vê no gráfico, contraíram três empréstimos, somados ultrapassam a R$ 1 bilhão, nos bancos oficiais da cidade, sob a égide do cinismo, de que se criou o Fundo de Recuperação das Finanças Públicas Municipais. Pura balela! Recuperação às avessas?

A prefeita Rosinha deixará a prefeitura de Campos literalmente quebrada e endividada por mais de dez anos. O dever de casa ficará para o próximo governo fazê-lo. Isto é, se até dezembro de 2016 existir ainda a Prefeitura Municipal de Campos. Vergonhoso!   



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